segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Educação Especial.

Poucas áreas da Educação mudaram tanto nos últimos 25 anos quanto a inclusão de crianças e jovens com deficiência. Até meados dos anos 1980, o normal era mantê-los privados da convivência com os demais. Os poucos que frequentavam uma sala de aula estavam em instituições exclusivas. Foi há duas décadas que esses alunos começaram a chegar às redes regulares. Primeiro, apenas ganharam o direito à matrícula. A inclusão, de fato, só veio mais tarde, quando entrou em cena a preocupação com a aprendizagem. 
O preconceito foi o maior empecilho. Durante muito tempo, acreditava-se que uma criança cega não fosse capaz de aprender tanto quanto outra que enxerga normalmente. Quando o caso era de deficiência intelectual, então, nem se falava na necessidade de estudar. Hoje parece inacreditável, mas nos anos 1980 um jovem com deficiência intelectual ou com altas habilidades era chamado de "retardado". Na década seguinte, consagrou-se a expressão "crianças excepcionais" para se referir a esses estudantes (em oposição aos ditos "normais"). 
À medida que a sociedade descobria que o leque de possibilidades para esses alunos poderia ser ampliado, mudava também a forma de se referir a eles. No início dos anos 2000, era comum a expressão "portador de deficiência". Mas ela logo foi abandonada porque a deficiência não é algo que se carrega num momento e em outro, não. Hoje, o mais correto é dizer "pessoa com deficiência". 
Como boa parte das mudanças na Educação, também no campo da inclusão tudo começou com a Constituição de 1988, que garantiu o direito de todos à escolarização e estabeleceu que o atendimento deveria ser feito preferencialmente na rede regular de ensino. Nem por isso a situação se transformou rapidamente. Professores, diretores e representantes das Secretarias de Educação acreditavam que cabia à própria criança adaptar-se às atividades. O professor não precisava alterar em nada sua aula ou oferecer materiais diversificados. O resultado é que as chamadas instituições especiais de ensino continuaram com grande número de matriculados. 
Felizmente, iniciativas individuais de professores provaram que é possível para um jovem com deficiência acompanhar o grupo e aprender como os colegas (processo semelhante ao que ocorreu em todo o mundo). Assim, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada, em 1996, já havia consenso entre os especialistas de que era preciso mais do que garantir só a matrícula desses alunos. Por vários anos, porém, a LDB provocou uma espécie de mal-entendido. 
No capítulo V, que trata especificamente da Educação Especial, está escrito que essa modalidade de ensino deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, com serviços de apoio especializado. A palavra "preferencialmente" fez com que poucos Estados e municípios abrissem as portas das redes - e o atendimento obrigatório na escola regular só foi formalizado 12 anos depois, com a criação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que define claramente que é obrigatória a matrícula nas redes regulares, com atendimento educacional especializado no contraturno.

domingo, 2 de outubro de 2011

A Importância da Educação Física na Educação!

A  Educação física é uma atividade dinâmica que contribui na formação ampla dos sujeitos, em seu aspecto social, bem como no desenvolvimento de seu lado individual, através de atividades lúdicas que proporcionam equilíbrio entre corpo, mente e espaço. Desenvolve habilidades motoras de qualquer sujeito, além de manter elementos terapêuticos, sejam eles emocionais ou físicos.

O surgimento da educação física se deu desde os tempos primitivos, quando o homem necessitava correr dos animais predadores, pular para pegar alimentos, carregar pesos, arremessar objetos para caçar, etc. Aos poucos, percebeu que seu preparo físico garantiria melhores condições de vida, tanto para trabalhar, interagir e se divertir.Nas práticas esportivas, nos jogos recreativos ou nos jogos com disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimentos de perda, frustração, ansiedade, paciência, respeito ao próximo, dentre outros, além de ter que aprender a esperar sua vez.  

O trabalho pedagógico desenvolvido na Educação Física deve estar voltado para a construção da cidadania dos sujeitos, formando elementos críticos e participativos no meio social em que estão inseridos. Seu objetivo principal deve ser de que o aluno “adquira a qualificação sócio-histórico-cultural necessária para promover o desenvolvimento de uma racionalidade crítica, autônoma e participativa”. 
O caráter competitivo das atividades esportivas nem sempre está presente. Para crianças de até 8 anos de idade as práticas devem estar voltadas para o aspecto lúdico e de recreação, deixando as disputas para crianças maiores, jovens e adultos.A educação física pode se dividir em várias classes: a escolar, a social, a terapêutica, a esportiva, a recreativa, dentre outras. 

O profissional também atua orientando sobre cuidados com a saúde, alimentação, problemas do sedentarismo, obesidade, etc.Sabe-se da importância do profissional de educação física para a manutenção da qualidade de vida do ser humano, da sociedade em que se encontra inserido. Esse profissional exerce suas atividades atuando de forma individual (personal trainner) ou coletiva, em clubes, escolas, hotéis e spas, academias, condomínios, empresas, clínicas de recuperação, prefeituras e escolas, etc.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Educação é o Caminho!!!

Desde muito tempo fala-se que “as crianças são o nosso futuro” e o que vejo é que essas crianças estão crescendo e se tornando adultos e jogando a responsabilidade da mudança em seus filhos que agora passam a ser o futuro. Até quando continuaremos deixando a responsabilidade da mudança para os outros? Até quando deixaremos o tempo passar sem termos contribuído, o mínimo que seja, para transformarmos o que consideramos não está adequado na educação?
Há muitos debates, muitas discussões e o que se ver é que na essência nada se modifica. Continuamos com essa visão limitada do ser humano, como uma máquina que precisa de alguns componentes para funcionar bem. Esquece-se que a criança é um ser em formação e o que se passa para ela é o que ela acabará se tornando no futuro.
Há pais que não conseguem dar ordens a crianças de 2 ou 3 três anos. O que será do futuro se nós estamos criando pequenos tirânicos? Que não conhecem limites e não aceitam não como resposta. O que será do futuro se todos continuarmos agindo como estamos, seja no papel de pai, educador ou responsável por essas crianças?
Temos uma necessidade urgente de mudança, de pensarmos a criança como um ser em formação e não uma pequena máquina que para funcionar basta colocar os componentes necessários: casa, alimento, presentes. A criança é um ser humano que necessita para bem viver de atenção carinho, aconchego, apoio e também limites para crescer consciente que faz parte de grupos: família, sociedade, nação, humanidade.
A criança precisa ser compreendida em todos os seus aspectos: físico, cognitivo, social e espiritual. Vivemos num momento de grandes mudanças e o lado espiritual do ser humano cada vez está sendo considerado, pois somos todos espíritos em evolução aqui na Terra. Precisamos nos aprimorar mais nesses conhecimentos para que possamos agir mais de acordo com o que se espera dos seres humanos.

domingo, 18 de setembro de 2011

Dança da Vida!!!

A vida nos convida à dança do equilíbrio. Nesta dança, há um convite explícito para a harmonia entre, corpo, mente e coração.A vida tem um ritmo próprio e fácil de ser aprendido. É só observarmos os sinais e ficarmos atentos aos passos e, então tentarmos infinitamente, até adquirirmos leveza e paz. Tanto a leveza quanto à paz nascem da sabedoria aprendida durante a Dança da Vida!
Assim, podemos analisar nossa vida por 5 ângulos diferentes:
O trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. São os cinco ângulos que definem a Dança da Vida. Muitas vezes, esquecemos que há uma forte ligação entre eles e, ao invés de dançarmos, corremos freneticamente. É como se corrêssemos desesperadamente atrás do tempo, tentando alcançá-lo.Algumas pessoas chegam aos 60 ou 70 anos, exaustos com o esforço exigido pelo caminho. Choram a solidão e o vazio herdados. Outros brindam as rugas e a paz de espírito que foram conquistados pela sensatez e pela valorização das coisas do coração.
John Lenon certa vez afirmou: “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.
É preciso saber que somos únicos e não há como separarmos os ângulos citados acima. Tudo está interligado, se algo não estiver bem, certamente, isso irá refletir-se no todo.
A harmonia constante e permanente é quase uma utopia, mas não podemos deixar de persegui-la, pois acredito que a conquista do equilíbrio é a missão maior de cada um de nós, aqui na terra.
A vida não é uma corrida, mas sim, uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Nunca esqueçamos de que a vida pode ser vivida em um único momento. Não basta mais nos contentarmos com o tangível, é preciso abrir espaço para o intangível.
A vida sempre nos convida para dançarmos e aprendermos, assim, aprendemos e dançamos. Afinal o conhecimento é leve, um tesouro fácil de carregar.
Aprendamos, portanto a valorizar igualmente, família, amigos, saúde, espírito e trabalho. Aí então, estaremos colocando em prática a dança do equilíbrio!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Educação e Tecnologia



“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. 


“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”





Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.


Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Educar é...

"Educar é semear com sabedoria e colher com paciência".

"As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes". 

Augusto Cury